terça-feira, 31 de maio de 2011

cafajeste até pode, mas tem que ser limpinho.


'Afinal de contas, mulher é metonímia, parte pelo todo, você passa a apreciá-la por uma boca, um pé, uma orelha, uma mão, uma omoplata, um belo ilíaco ressaltado, uma saboneteira, uma marca sulcada de vacina, um corte no joelhinho esquerdo, uma cicatriz de artes de infância, uma bela bunda faceira, uma falsa magra, um umbiguinho do mundo, aquele tom cinza dos cotovelos da espera...'

xico sá, engrossando meu amor pela turma dos bofes chucros. aquela dos cafajestes líricos e de bom coração. 

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